Em 2020, fiz essa postagem. Hoje, 2022, Wagner, de forma “surpreendente” renunciou à concorrer ao GOVERNO do Estado da Bahia. Algum gênio da política arriscaria indicar os motivos de uma tal renúncia? Eu, em 2020, já indiquei a minha opinião. Será que errei? Qual é a sua opinião?
O PT da Bahia, como indiquei há quatro anos, está mais perdido do que cachorro em dia de mudança. Como será a composição da chapa que concorrerá ao governo do Estado? Wagner ou Oto de Alencar, na cabeça da chapa? Catando as sobras: Jerônimo, Moema, Caetano, qual deles na cabeça da chapa? Rui, ao Senado? Oto, ao Senado? Wagner à espera de um ministério de Lula, em caso de vitória? Rui, renuncia a concorrer ao Senado e concorre a uma vaga para Deputado Federal? Nesse caso, a vaga ao Senado ficará com Oto? Rui, renuncia a concorrer a qualquer cargo eletivo e conclui o seu mandato no governo? Rui, arrisca tudo na vitória de Lula e espera ser recompensado com um ministério? Diante de um quadro tão confuso, o que fala a militância do partido? Soldado não fala, obedece. Sua tarefa é sair por ai justificando o injustificável. Finalmente, em relação ao PT da Bahia, quem é a verdadeira liderança? Quem é a referência do partido: Wagner? Rui? Ao que parece, nenhum dos dois. “Tudo é decidido em uma reunião em São Paulo”, com o dono do partido: Lula. O PT tornou-se um partido de um único dono, um grande Leviatã, que se encontra acima do bem e do mal. Se assim é, como Lula jogará essas cartas? Terá ele ainda todo esse poder eleitoral na Bahia? Quando da disputa eleitoral para a Prefeitura de Salvador, mostrou não ter. E o nosso “leãozinho”, do PP, Direita raiz, vice-governador do Estado, como ficará? Qual é a parte que lhe cabe nesse decadente latifúndio político? Com uma possível renúncia de Rui para disputar uma vaga no Senado, como tinha sido previamente acertado, o PP se sentaria na cadeira do Governo do Estado por um ano, esse seria o seu prêmio pelos serviços prestados. Rui, cumprindo o seu mandado até o último dia, João Leão ficará sem a sua sardinha política prometida pelo PT. Como bem sabemos, sem a sardinha compensatória, a foca não dança. No descumprimento desse acordo, qual será a sua direção? Se aliará à ACM Neto, ganhando o direito de disputar uma vaga ao Senado? Seguirá a orientação do seu partido, candidatando-se ao governo do Estado, abrindo, assim, um palanque político para Bolsonaro, seu líder político, participar? Aceitará as migalhas políticas que Wagner lhe oferecerá? Quais? Se Rui ficar até o fim de seu mandato, resolve parte desse embrolho político, como o próprio Wagner, em entrevista, tem dito, mas, nesse caso, coloca o seu futuro político em risco, já que, sem um lugar político para chamar de seu, seria esquecido pelo próprio partido, já que, no próprio PT raiz, ele é uma referência política pouco palatável. Então vamos voltar ao início da brincadeira.... Vixe, estou zonzo... E o pior de tudo isso, é que ainda vamos encontrar militantes ortodoxos para defender, qualquer que seja o descaminho a ser tomado, como o melhor caminho para os destinos políticos da Bahia. Será que a solução final do PT vai ser chamar o Capitão Isidoro - não duvidem dessa possibilidade, Wagner já esteve no palanque desse senhor, apresentando-o como o candidato mais qualificado para governar a Cidade de Salvador - que, com a Bíblia em punho, salvará a Bahia de todos os males? E a DIREITA, o que está achando de tudo isso? Está rindo de uma ESQUERDA, que, sem uma identidade própria, perdeu-se, vendeu a sua alma por trinta moedas, em busca de um “projeto” político, sem nenhuma compostura ética, aliou-se à DIREITA e, com ela, tem caminhado de mãos dadas. Para a alegria da DIREITA, a ESQUERDA acabou com a esquerda.
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